Nova York volta a ser a cidade mais desejada para viver pelos bilionários pela primeira vez em 7 anos, com 119 pessoas nessa faixa de riqueza no local, segundo levantamento da Hurun Report Inc., com sede em Xangai.
Com uma adição de 167 pessoas, o número de bilionários no mundo também cresceu e alcançou a marca de 3.279 — alta de 5% —, impulsionado pelo crescimento nos EUA, que acumula um total de 800 pessoas nessa faixa até 15 de janeiro deste ano.
A China continua liderando o ranking, mesmo após perder 155 bilionários, chegando a 814 pessoas com ao menos US$ 1 bilhão, seguido dos EUA e Índia.
O ranking aponta que o Brasil permanece no 10º lugar.
O presidente e pesquisador-chefe do Hurun Report, Rupert Hoogewerf, explica que o crescimento deste seleto grupo foi impulsionado pelo bom desempenho do mercado de ações nos últimos meses. Nessa quinta (28), o S&P 500 fechou com o melhor desempenho do primeiro trimestre desde 2019.
Além disso, ele atribui à inteligência artificial um dos fatores que deixaram essa parcela do mundo ainda mais rica, gerando mais de metade de toda a nova fortuna este ano.
“Embora Jensen Huang tenha conquistado muitas manchetes quando a Nvidia ultrapassou a marca de US$ 2 trilhões e o catapultou para o Hurun Top 30 como resultado, os bilionários por trás da Microsoft, Google, Amazon, Oracle e Meta viram aumentos significativos em sua riqueza”, detalha. .
Ele ainda explica que a Índia ganhou força nesse cenário devido à crescente confiança na economia.
Entre as fontes dessa fortuna, estão:
- Serviços financeiros – 10%
- Bens de consumo – 8%
- Alimentos e bebidas – 7%
- Imobiliário – 7%
Bilionários no mundo
Elon Musk, da Tesla, figurou no primeiro lugar da lista dos 10 mais bilionários do mundo, com US$ 231 bilhões, seguido de Jeff Bezos, da Amazon, com US$ 185 bilhões.
Bernard Arnault, presidente global da LVMH — dona de marcas como Louis Vuitton e Sephora — foi o que mais perdeu parte do seu patrimônio, com uma queda de US$ 27 bilhões, totalizando US$ 175 bilhões e ocupando o terceiro lugar do ranking da Hurun.
Outro destaque interessante é a estreia da cantora norte-americana Taylor Swift na lista da Hurun Report Inc., com US$ 1,2 bilhão.
A artista impactou a economia dos EUA e do Brasil, com expectativas de faturamento nas suas turnês que ultrapassavam a despedida de Elton John, até então a mais rentável da história.
Além disso, o levantamento apontou que 15,4% são bilionários imigrantes, a maioria presente nos EUA.
