Polícia

Ossada humana achada em fossa no Feitosa é de técnica de enfermagem

Theo Chaves | 05/06/23 - 06h30

A ossada humana retirada de dentro de uma fossa, nessa última sexta-feira (02), em uma região de mata, no bairro do Feitosa, é da técnica de enfermagem Maria José Feijó da Silva, de 46 anos, que estava desaparecida há três meses. A informação foi confirmada pelo Instituto Médico Legal de Maceió (IML), na manhã deste domingo (04).

De acordo com o IML, o corpo de Maria José foi identificado após uma comparação da arcada dentária com exames e tratamentos feitos em vida por ela em um consultório dentário, apresentados pela família.

Ainda segundo o IML, a família compareceu até a sede do órgão e, após receber orientação do setor de Odontologia Legal do IML de Maceió sobre a possibilidade da identificação pela arcada dentária, a família da técnica de enfermagem entregou exames odontológicos feitos em vida pela desaparecida, o que permitiu a realização e conclusão do exame.

Desaparecimento da técnica de enfermagem - Maria José Feijó, de 46 anos, também conhecida como Jó, Nem ou Feijó, estava desaparecida desde o último dia 6 de março, quando saiu de casa por volta das 15h30 dizendo que iria para casa de uma amiga e não retornou mais.

De acordo com informações da família, Maria José foi vista pela última vez no dia 13 de março na Rua São João, no Feitosa.

Ainda segundo os familiares, Maria José já trabalhou em hospitais públicos e privados da capital, e atualmente estava trabalhando na Maternidade Escola Santa Mônica (MESM). Durante a pandemia de Covid-19, desenvolveu um quadro de depressão e passou a fazer tratamento psiquiátrico, além do uso de medicação controlada.

Nas últimas semanas, os familiares receberam várias informações de que ela havia sido morta e teve o corpo desovado em uma região de mata no bairro do Feitosa, um local de difícil acesso e de alta periculosidade. Na última sexta-feira, a família e a polícia militar conseguiram localizar o corpo de Maria José.

O Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas foi acionado e resgatou os restos mortais em uma fossa de mais 15 metros de profundidade. O instituto de criminalística fez a perícia o local e os restos mortais foram encaminhados para o IML, que fez a identificação.