O Instituto do Meio Ambiente (IMA) suspendeu, na tarde deste sábado, a licença ambiental da Braskem para extração de Salgema na região do Pinheiro, onde pesquisadores buscam as causas do surgimento de rachaduras, após tremores de terra.
Após reunião com técnicos e executivos da Braskem, nesta semana, o procurador geral, Alfredo Gaspar de Mendonça chegou a afirmar que pediria a suspensão das atividades da empresa no bairro.
A informação foi dada pelo governador Renan Filho, por meio de vídeo publicado nas redes socias. "Diante da não conclusão dos estudos das causas das rachaduras nas edificações e afundamentos do solo no Pinheiro, o governo do estado, por meio do IMA, e depois de consultar o Ministério Público do Estado, decidiu suspender imediatamente a licença da Braskem para extração de salgema no bairro do Pinheiro”.
Ainda segundo o governador, os poços não estavam mais em extração, mas a partir de agora não têm licença para funcionar.
Por meio de nota, a Braskem voltou a afirmar que os estudos não apontam relação do fenômeno geológico com as atividades da empresa. Confira a nota na íntegra:
A Braskem reitera que nenhum estudo feito até o momento mostrou qualquer relação entre as atividades de mineração de sal e as rachaduras nas edificações do bairro do Pinheiro. A empresa vem apoiando e atuando em conjunto com o Ministério Público Federal e Estadual, Agência Nacional de Mineração, Serviço Geológico do Brasil, Defesa Civil Federal, Estadual e Municipal visando esclarecimentos das causas dos acontecimentos que tem impactado o bairro do Pinheiro.
Veja a vídeo: