Mercado de Trabalho

Secretário do Ministério da Economia fala sobre privatização da Caixa Econômica, Banco do Brasil  e Petrobras

Folha Dirigida | 19/02/20 - 13h18

O secretário especial de Desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar, voltou a falar nesta terça-feira, 18, sobre as estatais que serão privatizadas pelo Governo Federal. Segundo ele, Petrobras, Caixa Econômica e Banco do Brasil não estão nos planos de privatização.

A declaração foi dada nesta terça-feira, 18, durante o evento CEO Conference Brasil 2020 promovido pelo banco BTG Pactual. Ainda em relação à privatização, o secretário falou sobre a Casa da Moeda e os Correios.

Ainda durante o evento, Mattar afirmou que a Eletrobras será privatizada ainda este ano. Neste caso, o governo estaria prestes a decidir qual será o modelo de capitalização. Segundo o secretário, há aliados no Senado e na Câmara dos Deputados.

Bolsonaro já havia negado privatização

Em dezembro de 2019, o presidente Jair Bolsonaro já havia negado a privatização do Banco do Brasil, Petrobras e Caixa. Ne época, a declaração foi dada um dia após as especulações de que o ministro da Economia, Paulo Guedes, estaria estudando tal ato. 

Em entrevista ao Globo, publicada em dezembro, Paulo Guedes disse que uma privatização particularmente poderia render R$250 bilhões. No entanto, o ministro não especificou a estatal que se referia.

Por outro lado, segundo O Globo, duas empresas públicas, com ações negociadas na Bolsa de Valores, teriam potencial para superar o valor citado pelo ministro, sendo elas: Banco do Brasil e Petrobras. O desafio da equipe de Paulo Guedes, no entanto, seria convencer o presidente de vender a estatal.

Como a venda da Petrobras e da Caixa Econômica não seria bem aceita pelo Congresso, o ministro estaria estudando uma forma de privatizar o Banco do Brasil, por ter um menor apelo pela estatização. No entanto, o presidente falou sobre as especulações.residente aos jornalistas. 

Ainda em dezembro, o Ministério da Economia adiantou à FOLHA DIRIGIDA que a privatização do BB e da Caixa, além da Petrobras, não estava nos planos do governo.

Perguntado sobre a possibilidade de privatização, o Banco do Brasil preferiu não se manifestar.