Alagoas

Setor de serviços cai 2,8% em Alagoas no mês de abril

Assessoria IBGE | 11/06/21 - 10h58
Secom Cascavel

O setor de serviços teve queda de 2,8% em Alagoas na passagem de março para abril. O resultado representa a segunda taxa negativa em 2021: houve queda em janeiro (9,7%) e aumento em fevereiro (3,2%) e março (0,3%). As informações são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta sexta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação entre abril de 2021 e o mesmo mês do ano anterior, houve crescimento de 27,7% do setor em Alagoas. Nos últimos 12 meses, o recuo verificado no volume de serviços foi de 13,3%.

No Brasil, serviços avançam 0,7% em abril, mas ainda estão abaixo do patamar pré-pandemia

No Brasil, o volume de serviços cresceu 0,7% na passagem de março para abril. Com isso, o setor recuperou uma pequena parte da queda registrada em março (-3,1%), mas ainda está 1,5% abaixo do patamar de fevereiro do ano passado, período pré-pandemia.

Na comparação com abril de 2020, o volume de serviços avançou 19,8%, segunda taxa positiva seguida e a mais intensa da série histórica, iniciada em janeiro de 2012. No acumulado do ano, o setor cresceu 3,7%, interrompendo três quadrimestres seguidos de taxas negativas. Em 12 meses, ao passar de -8,0% em março para -5,4% em abril, manteve a trajetória ascendente iniciada em fevereiro.

O resultado do setor em abril foi puxado por apenas duas das cinco atividades investigadas: informação e comunicação (2,5%), impulsionada pelos segmentos de tecnologia da informação e telecomunicações; e serviços prestados às famílias (9,3%), liderados, principalmente, pelos restaurantes.

“Esse resultado dos serviços prestados às famílias deve ser relativizado, já que em março eles caíram 28,0%, no momento em que houve decretos estaduais e municipais que restringiram o funcionamento de algumas atividades para controle da disseminação do vírus. Isso fez o consumo reduzir significativamente naquele mês, então em abril houve um crescimento maior por conta da base de comparação muito baixa”, explicou o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, analisando o panorama nacional.

Divulgada mensalmente, a PMS trabalha em todo o país com uma amostra de mais de 12 mil empresas de serviços que possuam 20 ou mais pessoas ocupadas e, além disso, a receita precisa ser proveniente principalmente da atividade de prestação de serviços. A amostra contempla empresas cuja atividade principal está compreendida nos cinco grupamentos de atividades da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE 2.0): Serviços prestados às famílias; Serviços de informação e comunicação; Serviços profissionais, administrativos e complementares; Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio; Outros serviços.