Alagoas

Sinfeagro reforça importância da vacinação contra Febre Aftosa

Ascom Sinfeagro | 03/11/21 - 16h28
Divulgação / Sinfeagro

A segunda etapa de Campanha contra Febre Aftosa começou no dia 1º de novembro e se encerra no próximo dia 30 deste mês. Pensando nisso, o Sindicato dos Servidores de Fiscalização Estadual Agropecuária de Alagoas (Sinfeagro/AL), representante oficial dos profissionais da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal), chama a atenção para a importância da vacinação de todo o rebanho alagoano, que, nesta etapa, deverá imunizar bovinos e bubalinos de zero até 24 meses de idade.

O Sinfeagro destaca que somente com a imunização dos rebanhos Alagoas poderá atingir a zona livre sem vacinação. “A vacinação contra a aftosa tem objetivo principal criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da Febre Aftosa e ampliação das zonas livres de Febre Aftosa sem vacinação, protegendo o patrimônio pecuário nacional e gerando o máximo de benefícios aos atores envolvidos e à sociedade”, explicou Flávia Marques, presidente da entidade.

O processo da imunização e a declaração são fundamentais para a comercialização de produtos como carne e leite, e também, para a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), documento que autoriza o produtor a circular com seus animais. A declaração de vacinação e a atualização do rebanho existente deverão ser efetivadas pessoalmente, até o dia 15 de dezembro no site da Adeal ou agendada uma visita pelo criador. Atualmente, Alagoas possui a Certificação Internacional de Zona Livre da Febre Aftosa com vacinação. 

Os estados do Acre, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e parte do Amazonas e do Mato Grosso são reconhecidos como livres de febre aftosa sem vacinação, sendo proibida a aplicação e comercialização da vacina nessas regiões.

Conforme o Plano Estratégico do Pnefa 2017-2026, o Brasil segue executando as ações para garantir o status de país livre da febre aftosa e ampliar as zonas livres de febre aftosa sem vacinação. A meta é que todo o território brasileiro seja considerado livre de febre aftosa sem vacinação até 2026. 

O último foco da doença no Brasil ocorreu em 2006. Desde 2018, todo o território brasileiro é reconhecido internacionalmente como livre de febre aftosa (zonas com e sem vacinação) pela Organização Mundial de Saúde Animal.

A doença - A febre aftosa afeta bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e suínos e traz prejuízos e restrições na comercialização de produtos pecuários. A doença exige esforços constantes dos produtores rurais e das autoridades sanitárias para evitar a sua reintrodução no país.