A Justiça Itinerante inicia dias 2 e 3 de janeiro o atendimento de moradores da área de resguardo e encosta identificados pela Secretaria Municipal de Habitação com pendências cadastrais. Eles serão contatados dias 30 e 31 deste mês pelo TJAL para comparecer à Central do Morador, no Ginásio do Sesi, no Trapiche, em Maceió. O objetivo da ação, determinada do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), é resolver pendências documentais e questões judiciais de pequena complexidade. A triagem será feita das 8h às 13h30, na Central do Morador, no Ginásio do Sesi. Para ter acesso ao local, moradores destas áreas podem utilizar transporte ofertado pela Braskem. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-1'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-13');“Muitos dos moradores das áreas de encosta têm pendências em relação a registro civil, CPF e documentação de divórcio, por exemplo. Conforme orientação do CNJ, nossa missão é identificá-las e resolvê-las o quanto antes”, explica o juiz André Gêda, coordenador da Justiça Itinerante. A regularização documental é o primeiro passo para inclusão dos moradores em programas oficiais ou em ações de realocação em imóveis em áreas de segurança, alerta o juiz André Gêda. “Queremos agilizar ao máximo a solução de pendências com RG e CPF, por exemplo”, complementou. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-2'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-4'); A Associação dos Notários e Registradores (Anoreg) e a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen), que cuidam de documentação relacionada a propriedade, posse ou registro de imóveis, também são parceiros do TJAL e do CNJ na assistência os moradores da área de risco. “Vamos resolver o que estiver a nosso alcance, atendendo da melhor maneira possível ao CNJ e à Presidência do Judiciário alagoano”, avisou Raynei Marinho, presidente da Anoreg/Alagoas. Cleomadson Abreu também se colocou à disposição para agilizar solução das pendências dos moradores. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-3'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-6'); O juiz Carlos Cavalcanti, coordenador do projeto Moradia Legal, também participou da reunião. Representantes da Braskem confirmaram apoio à ação da Justiça Itinerante. Pendências documentais de moradores window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-4'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-8'); Segundo o líder comunitário Arnaldo Manoel dos Santos, do Mutange, são muitas as pendências documentais. “Cinquenta por cento da comunidade do Mutange (na área de resguardo) tem pendências documentais”, avalia. “Em relação à posse, 95% dos moradores precisam de documentação”, completou. “A justiça está vindo, com orientação do CNJ, para desburocratizar e tornar efetiva toda a ação que está sendo planejada para dias 15 de janeiro e 15 fevereiro”, afirmou José Fernando Lima, do Bom Parto, referindo-se aos prazos previstos para realocação de quem vive nas áreas de risco. Intervenção decisiva do CNJ “Graças à intervenção decisiva do CNJ e do ministro Dias Toffoli, a Braskem entendeu o seu papel e passa a desempenhá-lo. O que a gente plantou muito humildemente, em reuniões no neste gabinete, germina neste momento no ginásio do Sesi”, pontuou o Tutmés Airan, presidente do TJAL. Depois de visitar a estrutura montada pela Justiça Itinerante, na Central do Morador, ele destacou sua “satisfação” em relação aos acordos com os moradores. “A ideia é que sejam indenizados ou que tenham uma moradia ofertada. Par isso, é necessário ter documentação regularizada”, arrematou.