Saúde

Varíola dos macacos: AL registra novos casos suspeitos e chega a 44 em investigação

TNH1 | 18/08/22 - 19h00

Voltou a subir o número de casos suspeitos de varíola dos macacos em investigação no estado de Alagoas. O boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesau), nesta quinta-feira, 18, mostrou que mais nove pessoas estão com suspeita da doença e o estado agora contabiliza 44 pacientes que ainda aguardam o resultado do exame laboratorial. Alagoas segue com um caso confirmado até agora e o paciente mora na cidade de Murici.

Em Maceió, 23 pessoas esperam pelo laudo da Fiocruz, enquanto em Arapiraca o número de casos suspeitos sob investigação chegou a 8. Outras 13 cidades do interior também apresentaram pessoas com suspeita da varíola dos macacos. Ainda de acordo com o boletim da Sesau, 19 pacientes já testaram negativo para o monkeypox. 

Veja o boletim abaixo:

No dia 16, após exames laboratoriais, o primeiro caso de Monkeypox de um morador de Alagoas foi confirmado pela Fiocruz. Um homem, de 24 anos, residente em Murici, com histórico de viagem para a Bahia, foi diagnosticado com a varíola dos macacos. Ele não precisou ser hospitalizado e, no dia da divulgação do resultado, 17, o homem já estava recuperado, após cumprir o isolamento domiciliar.

Um jovem de 22 anos, natural do Espírito Santo, foi testado quando se encontrava em viagem a Alagoas e apresentou resultado positivo para a doença, conforme resultado apresentado pela Fiocruz, o que caracteriza, segundo a Sesau, um caso importado. Desde o dia 8 de agosto, o paciente retornou para o estado de origem e, à época, o caso foi comunicado às autoridades sanitárias do Espírito Santo.

A Sesau informou ainda que os casos classificados como suspeitos permanecem sob monitoramento das Vigilâncias Epidemiológicas dos municípios de origem. Conforme informações atualizadas pelas Secretarias Municipais de Saúde (SMSs), eles estão em isolamento domiciliar, sem evolução negativa do estado de saúde e, após cumprirem o período de isolamento preconizado, serão liberados.

A secretaria aguarda os resultados dos exames de diagnóstico para divulgação, uma vez que são processados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. Para isso, o material biológico é coletado pelo Laboratório Central de Alagoas (Lacen/AL) e encaminhado para a capital carioca, por meio de uma transportadora contratada pelo Ministério da Saúde (MS).