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Eleições nos EUA: Biden passa Trump na Pensilvânia e se aproxima de vitória

CNN | 06/11/20 - 12h58
Foto: Reprodução / Instagram

O candidato democrata à presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, passou o presidente Donald Trump na Pensilvânia nesta sexta-feira (6). 

Com 95% das urnas do estado apuradas, Biden agora tem 3.295.304 votos (49,4%) contra 3.289.717 (49,3%) de Trump, uma diferença de pouco mais de 5 mil votos.

A Pensilvânia tem 20 delegados no Colégio Eleitoral. Caso Biden vença neste estado, vai ultrapassar os 270 votos necessários para ser eleito presidente dos Estados Unidos.

De acordo com um funcionário municipal e um funcionário familiarizado com a contagem dos votos na Filadélfia ouvidos pela CNN, cerca de 25 mil votos ainda devem ser contabilizados na região.

Esses votos, no entanto, devem demorar um pouco mais para serem contados porque foram emitidos em cédulas provisórias ou requerem revisão devido a questões como datas e assinaturas.

As fontes disseram que os funcionários eleitorais da cidade começaram agora a analisar esse lote de votos. "Vai demorar um pouco", disse uma das fontes.

A virada na Pensilvânia ocorre em meio a uma série de processos impetrados na Justiça pela campanha de Trump para interromper a apuração em alguns estados e até mesmo recontar votos.

A demora na apuração e a virada de Biden em alguns estados é explicada pela votação por correio. Boa parte dos eleitores republicanos foi às urnas presencialmente e, por isso, tiveram votos computados primeiro. Já os eleitores de Biden votaram massivamente pelo correio, o que atrasou a contabilização desses votos.

Conforme eles iam sendo contabilizados, Biden virou o jogo, primeiro em Michigan e em Wisconsin, na quarta-feira (4), na Geórgia, na quinta-feira (5), e na Pensilvânia, nesta sexta.

A apuração, no entanto, continua. Biden também lidera em Nevada e no Arizona. O presidente lidera no Alasca e na Carolina do Norte.

Caso essa tendência se confirme, o democrata pode ampliar sua vantagem no Colégio Eleitoral. Isso enfraqueceria politicamente a estratégia de Trump de contestar o resultado das eleições na Justiça.

Na quinta-feira (5), juízes de Michigan, Geórgia e Filadélfia rejeitaram pedidos da campanha republicana para paralisar a apuração.