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A 14ª Vara Criminal de Maceió condenou Benício Vieira de Lima por sequestrar e estuprar três adolescentes, em processos distintos. As condenações foram proferidas pela juíza Juliana Batistela entre 28 de março e 15 de abril.
As penas foram de 15 anos e 6 meses, em um processo, e 16 anos e 8 meses, nos outros dois. O homem é acusado de estupros em outros processos ainda em andamento.
“Ao que tudo indica, trata-se o acusado de verdadeiro estuprador serial, com evidente compulsão por abordar adolescentes em via pública, constrangê-las, com emprego de arma de fogo e intensas ameaças, e, após conduzi-las para seu local de trabalho, obrigá-las a praticar conjunção carnal de diversas formas com ele”, destacou a magistrada.
A defesa pediu absolvição por insuficiência de provas quanto à autoria, e apresentou supostos álibis, como a fatura de cartão de crédito do réu que indica uma compra em supermercado, num horário próximo ao que um dos crimes foi consumado. Nesse caso, a juíza apontou que não é possível afirmar se horário da compra coincide com a hora do estupro estimada pela vítima, ou mesmo se o cartão não estava sendo utilizado por outra pessoa.
As sentenças indicam que os depoimentos das testemunhas de defesa não trouxeram informações capazes de anular as provas, mas apenas alegações sobre a suposta boa conduta social do réu. Para a juíza, “a materialidade e a autoria dos indigitados delitos restaram evidenciadas diante de todo o conteúdo probatório contido nos autos”.
O reconhecimento do acusado por cada uma das vítimas ocorreu em três oportunidades durante a apuração dos crimes, sendo uma por fotografia e duas presencialmente, em sala de reconhecimento. Os exames de corpo de delito indicaram a presença de material biológico masculino com “forte” probabilidade de ser do réu.
A juíza ressaltou a coincidência dos detalhes narrados pelas adolescentes quanto à forma de atuação do estuprador. “O réu utilizou o mesmo modus operandi cruel, encontrando-se os depoimentos […] em perfeita harmonia”.
As meninas violentadas tinham entre 14 e 17 anos, e transitavam a pé pelos bairros Feitosa ou Jacintinho quando foram abordadas pelo homem, que as obrigou a entrar no carro que dirigia, sob ameaça de arma de fogo. Os crimes ocorreram entre novembro de 2018 e fevereiro de 2019.
Duas das vítimas contaram terem sido inicialmente atraídas para perto do carro porque o agressor fingia querer uma informação sobre localização. As três disseram que o carro era de cor prata.
Já no carro, as vítimas eram obrigadas a cobrir o rosto com um pano, de forma que não vissem o trajeto. Elas também relataram que Benício fazia contato por telefone com o porteiro do local de trabalho, onde ocorria os estupros, para que ele abrisse o portão.
Em depoimento, o porteiro contou que o homem costumava levar mulheres para o escritório, mas a partir de certo momento começou a apagar as luzes da garagem para que as mulheres não fossem identificadas. O funcionário chegou a questionar Benício sobre esse comportamento, que respondeu afirmando se tratar de mulheres casadas.
O estuprador levava as adolescentes de volta para um local próximo de onde as havia sequestrado. Nesse trajeto, conta uma das vítimas, Benício chegou a dizer que tinha duas filhas e pediu perdão “em nome de Deus”. Não obstante, o homem ameaçou voltar para estuprá-la novamente caso fosse denunciado.