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Para Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, as mortes por covid-19 poderão chegar a 5.000 por dia se medidas mais drásticas de isolamento social não forem tomadas. Em entrevista ao Valor Econômico, ele vê de forma cética as expectativas do Ministério da Saúde sobre a aquisição de vacinas de vários laboratórios até o fim do ano.
Covas explicou que terão que dividir esforços com a vacina da gripe neste mês de abril. Por isso, a produção de doses entregues contra a covid-19 deve ser de 10 milhões — menos que a metade que foi entregue em março.
Em maio, entra em operação a segunda fábrica da Sinovac na China, o que pode resultar em uma aceleração na chegada de matéria-prima ao Butantan.
O diretor do instituto afirma que há o planejamento para iniciar a operação a fábrica da Coronavac no Butantan em janeiro do ano que vem. Isso faria com que o Brasil tivesse a própria produção de IFA, utilizado para a fabricação das vacinas.
Segundo ele, o país tem como plano B a Butanvac, vacina que está sendo desenvolvida pelo Instituto com ajuda da Escola de Medicina Icahn do Instituto Mount Sinai, nos Estados Unidos. Mesmo assim, o diretor não se mostra tão otimista quanto o Ministério da Saúde e admite que conseguir um número grande em pouco tempo não é fácil. "Não adianta hoje o ministério falar que precisa, precisa, precisa de vacina.
O ministério está tendo dificuldade de arrumar vacinas e não é só a do Butantan, está com dificuldades em relação a todas as vacinas exatamente por isso, todo mundo já se comprometeu, todos têm seus compromissos e estão cuidando de manter esses compromissos."
"Com o pé no chão, até o meio do ano você vai ter uma vacinação provavelmente de quem tem mais de 60 anos e provavelmente pode avançar um pouco mais na faixa dos 50 anos, incluindo também outros profissionais em risco. É isso que nós vamos ter até o meio do ano. Estamos falando de 40 ou 50 milhões de pessoas. E 100 milhões de doses de vacinas", afirmou Covas. Dimas Covas ainda criticou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e disse que ele faz "darwinismo social". "Expõe as pessoas ao vírus: os resistentes sobrevivem e os outros morrem."
Ainda bastante cético, o diretor do Instituto Butantan acredita que abril vai ser um mês dramático para o Brasil. "Os próximos 15 dias serão muito dramáticos. Veja, há uns 20 dias, parece que ninguém imaginava que iríamos checar à casa dos 3.000 mortos por dia. Os especialistas apontavam que estávamos caminhando disso, mas a opinião geral da população não era essa. E então cruzamos a casa dos 2.000, já passamos na casa dos 3.000, estamos indo para os 4.000 e vamos chegar a 5.000 mortes por dia", afirmou ao jornal.
Ele ainda aponta a falta de coordenação quanto às medidas de distanciamento social e diz que elas são "assíncronas". "Ou seja, um estado toma uma medida aqui, um município toma uma medida ali. Não há uma coordenação, não há uma política geral para o país. Essas medidas podem contribuir para uma estabilização, uma diminuição regional, mas no conjunto o aumento tem sido consistente", explicou.
Apesar de a vacina ser um recurso para frear a pandemia, o combate direto a ela se faz com a diminuição da transmissão. "E a transmissão será diminuída com a tomada de medidas amargas de afastamento social. Se você tivesse o poder mágico de colocar toda a população por 14 dias dentro de casa, a pandemia acabaria", afirmou.
"Esse é o desafio que as pessoas, as autoridades, descartam de começo porque falam que é impossível. Se é impossível, não tem que fazer e vamos ter que continuar com número de mortes que estamos vendo hoje. Mas não se pode, por princípio, dizer que é impossível. Porque, assim, estamos admitindo que vamos continuar tendo esse número de casos, de internações e de óbitos", continuou.