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Diante da falta de oxigênio em Manaus devido ao aumento de internações em razão da pandemia do novo coronavírus, 60 bebês prematuros, internados em UTIs neonatais, vão ser transferidos em aviões da FAB (Força Aérea Brasileira) para outros estados de maneira preventiva.
Na tarde desta sexta-feira (15), nove deles chegam ao aeroporto de Imperatriz, no Maranhão. A previsão é de que o avião com os bebês pouse às 17h30.
Eles serão levados em ambulâncias especializadas para um hospital da rede estadual. O presidente do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, disse que a situação é gravíssima.
“Estamos falando de bebês prematuros. São muito frágeis, muito instáveis. É uma ação preventiva. Diferente de pacientes adultos, eles morrem mais rapidamente se faltar o mínimo de oxigênio. E existe o risco de faltar”, declarou.
Ele explicou que as mães vão no mesmo voo. “Nove ambulâncias nossas estarão esperando no aeroporto. As mães vão acompanhando os bebês”, informou.
Carlos Lula declarou que o Ministério da Saúde fez contato com vários estados para dividir as vagas.
Os prematuros não estão infectados pelo coronavírus. “São bebês que necessitam ficar numa UTI neonatal para ganhar peso, ficar mais fortes e, só depois, deixar o hospital”, destacou.
A Folha apurou que o governo do Amazonas solicitou consultas junto a outros estados para saber quais deles teriam condições de receber a transferência de bebês internados em maternidades da rede estadual onde falta oxigênio.
No início da tarde, a SES-AM (Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas) confirmou a transferência de bebês para outros estados.
"A secretaria informa que os recém-nascidos serão transferidos a partir da autorização dos pais e serão acompanhados pelas mães. Técnicos da secretaria estão trabalhando no planejamento da logística de transferência e o quantitativo está sendo avaliado de acordo com as condições clínicas", comunicou.
O Conass confirmou que o Ministério da Saúde entrou em contato com outros estados para executar a transferência.
Ainda não há informações oficiais sobre em quais unidades estão esses bebês, mas profissionais de saúde relatam que a maternidade Ana Braga, na zona leste da cidade, que é a maior do estado, está entre as unidades mais sobrecarregadas e pode ser uma das primeiras a sofrer com a escassez de oxigênio.
Manaus possui oito maternidades públicas. Sete delas fazem parte da rede estadual. Na única maternidade municipal, a Moura Tapajós, na zona oeste da capital amazonense, o estoque de oxigênio é suficiente para manter os serviços em funcionamento “por mais algum tempo”, garantiu o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante).
“Nas unidades do município nós temos oxigênio para manter os serviços do Samu, da nossa maternidade e do nosso abrigo de idosos, que muito necessitam. Temos mais algum tempo de oxigênio.”
A escassez de oxigênio, agora para bebês, não é uma realidade de todas as maternidades estaduais, no entanto.
Uma enfermeira que trabalha na maternidade Balbina Mestrinho, na zona sul da cidade, contou que eles não ainda não estão enfrentando este problema na unidade.
Ela relata que a unidade de saúde está lotada “como sempre”, mas que ainda não falta oxigênio para os pacientes internados. O estoque, no entanto, não poderia suprir a falta em outras maternidades, diz a profissional de saúde. “O que temos é para os [pacientes] que temos. A gente não está esbanjando”, declarou.