Maceió
Com 12 mil doses, Maceió inicia vacinação de profissionais de saúde no PAM Salgadinho
Saúde
JHC anuncia que antigo Papódromo será um dos pontos de vacinação em Maceió
Incêndio atinge prédio habitado por moradores de rua, em Maceió
Braskem realiza reunião com moradores da Zona H, recém-incluída no mapa de desocupação
Pagamento do Bolsa Família começou nesta segunda-feira; veja calendário para este ano
HGE passará a realizar cirurgias ortopédicas de alta complexidade em 10 dias
Alagoas
723 mil alagoanos serão vacinados na fase inicial da imunização contra covid-19
Governo de Alagoas garante R$ 3,5 bilhões para investimentos em novos projetos este ano
Mais de 500 trabalhadores da Saúde recebem a primeira dose da vacina contra a Covid-19
Aeronaves do Grupamento Aéreo transportam vacinas para hospitais de Porto Calvo e Arapiraca
Vacinação: AMA recomenda que prefeitos sigam orientações do Ministério da Saúde
Alagoas tem 112.097 casos da Covid-19 e 2.638 óbitos
Nordeste
Prefeito, secretária de Saúde e até fotógrafo furam fila da vacinação no interior de Pernambuco e Sergipe
Leão do Parque de Dois Irmãos morre por complicações do câncer
Dos 9 Hospitais Universitários que vão socorrer Manaus, 7 são do Nordeste
Trabalhadores da Ford protestam contra fechamento de fábrica em Camaçari
Prefeitura de Salvador prevê 570 mil doses de vacina para grupos prioritários
Homem de 35 anos é morto pela companheira em apartamento de luxo de Salvador
Polícia
Jovem é assassinado com 11 tiros na cabeça, no Clima Bom, em Maceió
Comissão de delegados vai investigar morte de policial civil em Riacho Doce
Homem arromba pet shop na Jatiúca e leva três cachorrinhos irmãos; vídeo
Policial morto em tiroteio será sepultado nesta terça, em Murici
Sindpol-AL pede investigação de morte de policial civil em Riacho Doce; vídeos registraram tiroteio
Dois são presos e polícia apreende 47 máquinas caça-níqueis em Jatiúca e Mangabeiras
Gente Famosa
Eva Wilma recebe alta da UTI e apresenta evolução clínica
Karol Conká e Carla Diaz estarão no BBB21; veja lista de participantes
Cultura
Esquenta para posse de Biden: filmes e séries sobre vida na Casa Branca
Live sobre Folia de Reis abre programação do Museu do Pontal no Rio
Gusttavo Lima confirma tentativa de retomar casamento com Andressa Suita, diz colunista
Duda Reis sobre relacionamento com Nego do Borel: ‘Agressões eram constantes’
O Senado confirmou hoje a decisão de liberar quase R$ 2 bilhões (R$ 1.994.960.005,00) para viabilizar a compra e o processamento final pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) da vacina contra a covid-19 em desenvolvimento pela Universidade de Oxford e comercializada pela empresa farmacêutica AstraZeneca.
Medida Provisória para a abertura desse crédito extraordinário havia sido aprovada ontem também pela Câmara dos Deputados. Hoje era o último dia para que a medida fosse aprovada em ambas as Casas Legislativas antes que perdesse a validade. O texto foi publicado no Diário Oficial da União em 6 de agosto deste ano. Por ser uma MP, já tinha força de lei e parte do dinheiro já foi empenhado.
A Fiocruz, vinculada ao Ministério da Saúde, firmou contrato com a AstraZeneca para a aquisição do imunizante. A encomenda tecnológica firmada prevê o recebimento pelo Brasil de 100,4 milhões de doses da vacina.
A previsão do governo federal é de que 15 milhões de doses comecem a chegar em janeiro e fevereiro e, o restante, ainda no primeiro semestre de 2021. A Fiocruz ficará responsável pelo processamento final — formulação, envase, rotulagem e embalagem — e controle de qualidade.
Posteriormente, por meio da transferência de tecnologia, a expectativa é que a Fiocruz possa produzir 160 milhões de doses no segundo semestre de 2021.
Segundo afirmou o governo federal à época da MP, R$ 1,3 bilhão irá para a AstraZeneca e R$ 95,6 milhões serão destinados a investimentos para a produção do imunizante pela Fiocruz. Outros R$ 522,1 milhões serão focados ao pagamento de despesas relacionadas ao processamento final da vacina pelo Bio-Manguinhos, unidade produtora de imunobiológicos da Fiocruz.
A vacina está em fase final de desenvolvimento, e ainda precisa ser registrada na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para que possa ser distribuída e aplicada. A intenção do governo federal é disponibilizar a vacina de forma gratuita à população brasileira por meio do SUS (Sistema Único de Saúde).
Por não ter sofrido alterações na redação enviada pelo governo, o texto vai à promulgação. O presidente do Congresso e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou que vai assinar a promulgação e encaminhar a publicação ao Diário Oficial da União ainda hoje.
Na tramitação no Congresso, foram rejeitadas modificações sugeridas por parlamentares ao texto original. Uma delas pretendia repassar parte dos recursos ao Instituto Butantan, ligado ao governo do estado de São Paulo e que tem parceria com o laboratório chinês Sinovac para o desenvolvimento de outra vacina contra o novo coronavírus, a CoronaVac.
Esse imunizante com participação do Butantan se tornou ponto de disputa política entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). A vacina de Oxford, por sua vez, foi escolhida como a aposta do Ministério da Saúde.
Outra modificação sugeria destinar o montante para ações de combate à pandemia do estado de São Paulo, sem que ficasse restrito à Fiocruz.
Senadores criticam falta de tempo e dinheiro a uma única vacina Ao longo da sessão, senadores reclamaram da falta de tempo para uma análise mais aprofundada da Medida Provisória. Caso algum ponto fosse mudado, o texto teria que voltar à Câmara e poderia perder a validade.
Senadores, inclusive governistas, criticaram a politização gerada em torno da vacina e o fato de os quase R$ 2 bilhões serem destinados a somente um imunizante. Izalci Lucas (PSDB-DF) afirmou que não se pode partidarizar ou descriminar uma vacina pela origem.
"Parece que existe uma discriminação, basta ver essa Medida Provisória: parece que a exclusividade será da Fiocruz. O Instituto Butantan, como foi dito, está fazendo agora 126 anos. Isso não é do Dória, não é do PSDB, não é de São Paulo. O Instituto Butantan é do país", disse.
O senador Esperidião Amin (PP-SC) lembrou que nenhuma vacina foi aprovada ainda pela Anvisa. Jorge Kajuru (Cidadania-GO) disse que a Medida Provisória é uma "pegadinha para o Senado".
"É muito duro você ser interpretado como traidor da pátria se você votar contra. Então, você tem que votar 'sim'. Ou seja, é uma pegadinha para o Senado. 'Vamos jogar para eles e eles vão ter que cair'", reclamou.