Brasil

Suspeita na morte de policial em PE era casada com assaltante morto em AL

Erik Maia, com agências | 04/07/19 - 10h04
Reniere morreu em ação com | Reprodução Facebook

A polícia de Pernambuco identificou todas as oito pessoas mortas suspeitas de participarem do assassinato do policial militar André Silva, em uma operação para prender assaltantes de uma lotérica na manhã da última segunda-feira (1), em Santa Cruz do Capibaribe. Uma das mulheres era esposa de um dos suspeitos de assalto a banco morto em confronto com a polícia de Alagoas, em Santana do Ipanema, em novembro do ano passado.

A mulher foi identificada como Reniere Alves de Souza, 32 anos. Atualmente, ela namorava um homem que também morreu na ação da polícia pernambucana, e foi apontada como sendo funcionária de um supermercado que já teria sido alvo dos assaltantes.

Além dela, foram identificados os corpos de: Marcela Virginia Silva do Nascimento, 32 anos, José Pedro Agostinho da Silva, 30 anos, Manoel José de Lima, conhecido como ‘Manoel de Lena’, 37 anos, José Adson de Lima, Wedys Souza Vieira, 22 anos, um adolescente de 17 anos e o vereador por Santa Cruz do Capibaribe, Adson Berigue de Lima, 29 anos, conhecido como "Nanaca".

Segundo a polícia, o vereador teria ido resgatar o irmão, conhecido como Galego de Lena, possível participante do assalto e do homicídio contra o policial. Galego de Lena seria o líder da quadrilha.

O caso

O grupo estava sendo procurado após o assalto a uma casa lotérica na cidade do Agreste pernambucano, ocorrido na manhã da última segunda-feira (1). Durante as buscas, a viatura da PM foi surpreendida pelos disparos efetuados pelos assaltantes. O soldado André Silva morreu no local, e o sargento Moacir Pereira, 47 anos, conseguiu sair do carro e se proteger dos disparos.

Veja um vídeo do momento em que a viatura é alvejada:

Moacir Pereira está internado no Hospital Regional do Agreste, em Caruaru. Ontem, ele apresentou fortes dores abdominais e foi submetido a um procedimento cirúrgico para identificar o motivo das dores. O militar é mantido em coma induzido e, de acordo com a assessoria de imprensa da unidade de saúde, o estado dele é considerado grave, mas estável.