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Em época de Covid-19, a recomendação de infectologistas é ficar em casa e higienizar as mãos com água e sabão, além de utilizar álcool em gel a 70. Mas, devido à escassez do produto no comércio, muitas pessoas utilizam a forma líquida, que, além de não evitar a contaminação pelo novo coronavírus, pode provocar acidentes graves, quando a manipulação é incorreta, ocasionado queimaduras de até terceiro grau, segundo alerta o cirurgião plástico do Hospital Geral do Estado (HGE), Thyago Carvalho.
O especialista, que atua no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do maior hospital público de Alagoas, orienta cuidado do manuseio doméstico, principalmente, quanto à utilização indiscriminada pelos idosos e crianças. Em 2019, no ranking do número de atendimentos a queimados no HGE, os acidentes envolvendo álcool estiveram na quarta colocação (7,74%) no percentual de internamentos. Nas primeiras posições ficaram as queimaduras com líquidos aquecidos (53,5%), chama direta (15,86%) e eletricidade (8,48%). Mas, diante do uso indiscriminado do produto por conta da Covid-19, essa realidade pode mudar.
“Tememos que, com o isolamento social e o aumento do uso de álcool para prevenir a disseminação do novo coronavírus, esses números aumentem em 2020. Neste momento, quando a maioria das pessoas encontra-se confinada em suas residências, temos que redobrar os cuidados, mantendo esses produtos longe do alcance das crianças e, no caso dos idosos, o uso deve ser evitado e, se ocorrer, é recomendado ser feito sob a supervisão de algum familiar ou cuidador. Isso porque, o produto é muito inflamável, seja em gel ou líquido, o que se aplica, também, a outros de limpeza que contenham álcool em sua composição, como tinner, por exemplo”, recomendou o médico do HGE.
Thyago Carvalho contou que as queimaduras de terceiro grau, consideradas as mais profundas, são ocasionadas mais frequentemente por choque elétrico. No entanto, são queimaduras localizadas. Já com relação ao álcool, as queimaduras produzidas são de segundo grau, que também são profundas, mas, bem mais extensas, sendo a maior causa de internação de pacientes para realização de debridamento e enxerto. “Queimaduras por água fervente produzem feridas extensas, porém, mais superficiais, passíveis de tratamento em ambiente ambulatorial, sem a necessidade de internação”, ressaltou.
Água e sabão – O médico do HGE orientou que, em casa, a preferência na higienização das mãos deve ser sempre pela lavagem com água e sabão. “Não existe outra substância tão eficaz quanto o álcool para limpeza doméstica em relação à desinfecção do ambiente pelos micro-organismos como o coronavírus. No entanto, para limpeza das mãos em casa, o uso de água e sabão é suficiente para evitar a disseminação de vírus e bactérias. O uso de álcool em gel deve ser apenas para locais onde não estejam disponíveis pia ou água corrente. Lembrar que os acidentes, em sua maioria, acontecem com as crianças, então somente permitir que elas façam uso do produto se estiverem supervisionadas”, observou.
Thyago Carvalho também recomendou atenção no preparo de alimentos. “Muitos acidentes acontecem ao tentar acender o fogo com as mãos ainda úmidas em álcool e, ao jogar mais liquido para aumentar a chama. Essas práticas equivocadas acabam ocasionando explosões e queimaduras graves. O ideal seria usar algo como uma estopa já embebida em álcool e lavar as mãos com água e sabão sempre antes de qualquer preparação. E, ao acender a chama, não se deve mais acrescentar produtos inflamáveis ao fogo”, alertou.
Ele explicou, ainda, que o álcool em gel, em geral, produz queimaduras menos graves que o álcool líquido, pelo fato de ser menos dispersivo. “Ele era menos popular também, portanto menos envolvido em acidentes domésticos. O álcool líquido se espalha bem mais fácil, promovendo, em geral, queimaduras distribuídas em todo o corpo. O álcool em gel acaba produzindo queimaduras em áreas mais localizadas. Outra característica relevante é a concentração do álcool: o álcool 70 tem maior poder de combustão em relação ao álcool de uso doméstico, que é mais diluído”, informou o especialista.
O médico do HGE também orientou aos pais que, neste período de isolamento social, é sempre bom lembrar de manter panelas com cabos voltados para dentro do fogão e crianças longe da cozinha, já que acidentes com líquidos e alimentos em cozimento são os mais frequentes. Ele chama a atenção para o cuidado com fios desencapados e tomadas desprotegidas, uma vez que eles são potencialmente perigosos para queimaduras elétricas.