Saúde

Varíola dos macacos: Anvisa defende uso de máscaras em aeroportos

G1 | 24/05/22 - 11h46
Agência reguladora também recomenda a higienização frequente das mãos | Foto: Reprodução

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou uma nota em que recomenda a adoção medidas de proteção em aeroportos para adiar a chegada da varíola dos macacos ao Brasil. (Veja abaixo a nota completa)

"Considerando-se as formas de transmissão da varíola dos macacos, a Anvisa reforça a importância das medidas de proteção à saúde a serem adotadas em aeroportos e aeronaves", disse a agência.

"Tais medidas não farmacológicas, como o distanciamento físico sempre que possível, o uso de máscaras de proteção e a higienização frequente das mãos, têm o condão de proteger o indivíduo e a coletividade não apenas contra a Covid-19, mas também contra outras doenças".

Na sexta-feira (20), o Ministério da Saúde informou ao g1 que, até aquele momento, não haviam casos notificados da varíola dos macacos no Brasil. A pasta informou, ainda, que "o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) enviou aos estados as informações disponíveis sobre a doença até o momento, buscando orientar os profissionais de saúde".

A reportagem entrou novamente em contato por e-mail nesta terça-feira (24) com o Ministério da Saúde para atualização das informações. Até a publicação desta reportagem, não havia recebido uma resposta.

Posicionamento da Anvisa  - "Considerando-se as formas de transmissão da varíola dos macacos, a Anvisa reforça a importância das medidas de proteção à saúde a serem adotadas em aeroportos e aeronaves, previstas na Resolução RDC nº 456/2020.

Tais medidas não farmacológicas, como o distanciamento físico sempre que possível, o uso de máscaras de proteção e a higienização frequente das mãos, têm o condão de proteger o indivíduo e a coletividade não apenas contra a Covid-19, mas também contra outras doenças. Destaca-se que, nos termos da Lei nº 9.782, de 1999, compete à Anvisa a execução da vigilância epidemiológica em portos, aeroportos e fronteiras, devendo-se pautar por orientação técnica e normativa do Ministério da Saúde.

A Anvisa mantém-se alerta e vigilante quanto ao cenário epidemiológico nacional e internacional, acompanhando os dados disponíveis e a evolução da doença, a fim de que possa ajustar as medidas sanitárias oportunamente, caso seja necessário à proteção da saúde da população".