Polícia

Homem é preso após tirar menor de 12 anos da família e engravidá-la, em Alagoas

João Victor Souza | 22/05/24 - 07h56
Divulgação PC-AL

Um homem de 29 anos foi preso nessa terça-feira (21), no Sítio Boa Vista, povoado entre Coité do Nóia e Taquarana, no interior alagoano, após passar dois anos foragido por crimes de estupro de vulnerável e subtração de incapaz. Segundo a polícia, ele tirou, no ano de 2020, uma adolescente de 13 anos da casa da família e teve um filho com ela. Os dois mantém relacionamento há quase cinco anos.

A investigação da Polícia Civil de Alagoas (PC-AL) mostrou que o acusado, à época com 25 anos, levou a menor de iniciais M.F.S.S. para a casa dele, em Coité do Nóia. Os dois chegaram a namorar quando a vítima tinha apenas 12 anos. O relacionamento abusivo não era aceito pela família da adolescente.

Ainda de acordo com a PC-AL, a mãe da vítima procurou o Conselho Tutelar e a polícia, pois não conseguiu encontrar a filha. "A mãe, na época, precisou viajar para o estado de São Paulo e ficou por lá por cerca de um mês. Ela deixou a menor e os irmãos dela com a avó materna. Quando retornou para Alagoas, na data do retorno, a menor saía da escola quando o acusado a apanhou e disse que a partir daquele momento eles iriam conviver em união estável, levando-a para morar em sua casa", iniciou o policial civil Welber Cardoso, chefe de operações do Núcleo de Investigação Especial (Niesp).

"A mãe da menor procurou o acusado, e ele escondeu a então companheira. Ele chegou ao ponto de se mudar de Coité do Nóia e morar em Maceió, onde residiu em vários locais, imóveis de aluguel, se tornando assim local incerto e não sabido. Desesperada, ela procurou o Conselho Tutelar que a encaminhou a delegacia responsável. Instaurado o inquérito policial, as investigações avançaram com o pedido de prisão preventiva do acusado, decretado pela Justiça no ano de 2022", acrescentou.

Uma criança de dois anos nasceu durante o envolvimento do casal. O homem, inclusive, quase foi preso no ano de 2022 na capital alagoana. "O acusado chegou a ser reconhecido em uma maternidade de Maceió, em 2022, mas não foi preso por dados insuficientes inseridos no mandado judicial. Contudo, o mandado foi atualizado e na terça-feira foi descoberto o novo paradeiro do acusado", destacou Cardoso.

A prisão foi realizada após o trabalho da equipe do NIESP, coordenado pelo delegado Sidney Tenório, que cumpriu mandado de prisão preventiva emitido pela Vara de Único Ofício de Taquarana, responsável pelo distrito judiciário de Coité do Nóia. O preso agora está à disposição da Justiça depois de ter sido levado para a delegacia de Palmeira dos Índios.